A questão
A questão
Uma questão que sempre existiu na realidade da nossa sociedade é sobre: o que eu
sei sobre a vida consciente desse mundo além da minha consciência da minha mente?
Uma vez que a minha mente é a única a que eu posso ter acesso, surge a necessidade de
investigar se o conhecimento que tenho sobre o mundo consegue transpor, de fato, a minha
mente.
Pois, para Descartes, “eu penso, logo existo” é uma frase enfática do cogito. A
filosofia cartesiana defende que o acesso à mente é um privilégio do sujeito e, por isso, o
cogito é apresentado como a base para todo o processo epistemológico. Mas refletindo
sobre essa frase e sobre o problema desse texto, não sabemos sobre a mente de outras
pessoas além da nossa própria experiência sobre nossa única mente. A mente humana é
diferente uma das outras, fazendo assim que só saibamos da nossa própria mente, sempre
sendo o objeto central.
Como saber se o mesmo sorvete ou a mesma cor é igual ou diferente para mim e
para a outra mente? Pois o sabor do sorvete que eu aprecio pode não ter o mesmo sabor
para o outro, a cor para uma pessoa pode ser diferente se ele for daltônico, isso implica em
vários fatores. Podemos inferir a ideia do filósofo: penso, logo somente eu penso, eu sou o
centro do meu pensamento, ninguém além de mim tem esse pensamento igualzinho ao
meu. O fato de eu pensar sugere algo muito peculiar pois o pensamento é a razão de
estarmos vivos, o objeto do pensar e o que nos faz ser considerado humanos.
Contudo, saber sobre a mente do outro é algo quase impossível pois as impressões
que uma pessoa tem são diferentes ou iguais a de outra pessoa, logo temos que observar e
tentar ao máximo compreender e refletir sobre esse fato. Pois a mente é algo profundo,
peculiar e único, o fato de sermos seres pensantes nos faz se diferenciar dos seres
irracionais, nos faz ver coisas diferentes dependendo do estado da mente, então podemos
compreender que cada mente é uma faceta diferente dependendo de suas experiências de
vida.



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